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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Com 11 árbitros reprovados, São Paulo é o 2º pior teste físico do país!

A Federação Paulista de Futebol investe pesado na arbitragem e não mede esforços para disponibilizar vários profissionais de varias áreas para preparar da melhor maneira possível o seu quadro de árbitros. Os apitadores contam com o apoio de nutricionistas, medição regular da composição corporal, psicólogos, treinamento físico/técnico e uma equipe de preparadores físicos que além dos trabalhos realizados todas as semanas no campo do Nacional, fazem o acompanhamento on-line através de aparelhos de GPS dos treinamentos realizados de forma individual pelos árbitros. O resultado vem com o reconhecimento quando seus apitadores são requisitados para trabalharem nas principais partidas e finais de campeonatos em pelo menos 70% dos estados do País.

(Rodrigo Braghetto, profissional da arbitragem e top da federação paulista foi um dos reprovados. Foto: Julio Canceller - Anaf)

Mas toda essa estrutura disponível não foi o suficiente e o teste físico realizado nesta quinta feira (14) na pista do Complexo Esportivo Dr. Nicolino de Luca – (Bolão) em Jundiaí, demonstrou que assim como dentro de campo durante as partidas, na hora do temido teste físico, quem resolve é um ser humano, não uma máquina. A estrutura ajuda, aperfeiçoa, mas quem apita os jogos e que tem que fazer os 24 tiros de 150 metros com tempo de 40 segundos para cada tiro, com intervalo de 30 segundos de um tiro para o outro, são os árbitros.

Segundo informações não oficiais, houveram mais de 20% de reprovações, dos 47 árbitros que realizaram o teste, pelo menos 11 deles foram reprovados, entre eles Rodrigo Braghetto, Vinicius Furlan, Claudinei Foratti Silva, Regildênia Moura e Renata Ruel de Brito.

Modernissima pista de atletismo do Bolão em Jundiaí (Foto: Julio Canceller - Anaf).

Essas reprovações, mesmo com toda estrutura colocada a disposição pela Federação Paulista e mesmo tendo sido realizado o teste na moderníssima pista do Bolão, colocou o Estado de São Paulo como o segundo pior teste físico da CBF entre todos os Estados do país, só perdendo para o Estado de Alagoas. Mas em Alagoas o cenário e a estrutura disponibilizada aos árbitros são totalmente diferentes do que é disponibilizado aos paulistas. Na terra do ditador Hércules Martins, os árbitros não contam com nenhuma ajuda da Federação Alagoana, treinam por conta própria e por cima realizaram o teste na pista “cavalar” do 59° Bimtz onde os apitadores dividem com os cavalos o direito de usarem a pista. Em Alagoas houve cerca de 40% de reprovação, dos 16 participantes do teste, seis foram reprovados.

Pista "cavalar" do 59 Bimtz em Alagoas (foto divulgação).

O Blog do Marçal tentou contato com Arthur Alves Junior, membro da comissão de arbitragem da FPF e presidente do saindicato dos árbitros para maiores informações, porém não obteve sucesso no contato.

Frase: "Um homem não está acabado quando enfrenta a derrota. Ele está acabado quando desiste". (Richard Nixon)

3 comentários:

Anônimo disse...

Caro Marçal, no teste o tiros são de 30 segundos e o intervalo de 40 segundo, sendo 20 tiros o suficiente para o árbitro estar aprovado e 21, 22, 23 e 24 tiros possibilitam ele ganhar bônus no perfil físico.
Com os assistentes a unica mudança é o intervalo um pouco maior: 45s.
Acrescento ainda um método inadequado da CACBF em desqulificar árbitros e assistentes que detem percentual de gordura ABAIXO de 8%. Quanto menor for o percentual, mais bem preparado ele está!!! isso é um absurdo que provavelmente o senhor Dionísio INVENTOU!!!

Blog do Marçal disse...

Prezado anônimo, obrigado pelos esclarecimentos.

Você tem razão, deve ter o dedo do Dionísio que vive do seu passado quando era um verdadeiro azulejo, ou seja: “Gordinho, baixinho e liso”!

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkk AZULEJO foi foda hein Marçal